Cubismo no Brasil
O Cubismo no Brasil.
O cubismo no Brasil foi um movimento influenciado pelo exterior, especificamente, na França. Recebeu influência dos países mexicanos, norte-americanos atingindo, assim, o mundo todo. Ele ganhou espaço no país um tempo após a Semana de Arte Moderna no ano de 1922.
Os principais artistas que evidenciaram esse movimento no Brasil foram Anita Mafaltti, Tarsila do Amaral, Brecheret, Rego Monteiro e Di Cavalcanti. No entanto, não foi um período passado ou que morreu ali naquela época.
Os seus traços nas várias obras são vistos até hoje em muitos lugares!
Ele teve forte impacto nas artes plásticas no século XX se expandindo para a poesia e literatura. Quem fundou o cubismo foi Pablo Picasso e também o Georges Braque.A expressão artística que antes era retratada na natureza de forma fiel apreciada bastante pelo Renascimento, agora toma outro rumo. Essa nova forma de expressão representava a paisagem de maneira completamente distinta, particular e peculiar.
A NEGRA, 1923.TARSILA DO AMARAL
Este quadro conferiu a Tarsila um lugar pioneiro na arte brasileira. Pela primeira vez um negro foi mostrado com tal destaque e força. O grande mestre francês Fernand Léger, professor de Tarsila na época, quando viu a obra, ficou fascinado e quis que todos os seus alunos a vissem também.
CAIPIRINHA 1923.TARSILA AMARAL
Tarsila sempre quis ser a pintora do Brasil. Em carta à família ela contou: ‘Quero, na arte, ser a caipirinha de São Bernardo (fazenda onde a artista nasceu), brincando com bonecas de mato, como no último quadro que estou pintando’. O quadro a que se refere é o quadro Caipirinha.
NATUREZA-MORTA COM RELÓGIOS - 1923 TARSILA DO AMARAL.
BODA. ANITA MALFATTI considerada um dos pontos mais altos da pintura de Anita, fruto de uma fase em que sua pintura, até então expressionista, absorve elementos cubo-futuristas. A Boba de Anita faz parte de um momento de "busca ativa" da pintora.A tela é construída com o uso das cores, em uma orquestração de laranjas, amarelos, azuis e verdes, realçando dessa maneira as zonas cromáticas delineadas pelas linhas negras, na maioria diagonais - ordenação cubista. No primeiro plano, uma angulosa e assimétrica figura recebe a aplicação irregular da cor.
NU CUBISTA Nº 1, de ANITA MALFATTI, 1915.
Anita Malfatti nunca foi uma artista presa às técnicas que aprendera ao longo da sua vida, muito menos se rendeu à busca de inovação a todo custo, sua obra representa a busca de uma pintura livre e bem feita. A partir de 1940 a artista passa pintar cenas populares, e mais tarde se deixa influenciar pela arte não culta, não somente pintando o popular como incorporando-o nas suas formas.
O Grande Carnaval, 1953, Di Cavalcanti teve várias influências durante toda a sua vida artística. As primeiras técnicas de pintura do artista foram influenciadas pelo expressionismo, que também estava presente na obra de Anita Malfatti, pioneira do modernismo no Brasil. Essa primeira influência irá permanecer com o pintor até o fim de suas criações, e inclusive será reforçada após ele ter contato com a neoconfiguração, uma corrente artística que ganha força na década de sessenta e retoma o expressionismo acrescentando outros elementos e retomando elementos urbanos.
Junto com o cubismo também veio a influência do expressionismo alemão de quem eram representantes mais expressivos Dix e Grosz. Uma das obras do artista que é a representação desse seu grande momento de produção influenciado pelas técnicas cubistas e a inserção das temáticas nacionais é a tela Cinco Mulheres em Guaratinguetá, há os tons fortes, a simplificação das formas e a representação das mulheres como sempre comum à obra de Di Cavalcanti. Essa influência do ambiente cultural da França está presente não somente em Di Cavalcanti, mas em outros grandes nomes do modernismo brasileiro como Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Foi essa influência que os levou à busca de uma arte que fosse expressão da realidade sociocultural de seu país, o que culminou com a efervescência política que atravessa o Brasil.
Obra São João, 1969, Di Cavalcanti
Junto com o cubismo também veio a influência do expressionismo alemão de quem eram representantes mais expressivos Dix e Grosz. Uma das obras do artista que é a representação desse seu grande momento de produção influenciado pelas técnicas cubistas e a inserção das temáticas nacionais é a tela Cinco Mulheres em Guaratinguetá, há os tons fortes, a simplificação das formas e a representação das mulheres como sempre comum à obra de Di Cavalcanti. Essa influência do ambiente cultural da França está presente não somente em Di Cavalcanti, mas em outros grandes nomes do modernismo brasileiro como Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Foi essa influência que os levou à busca de uma arte que fosse expressão da realidade sociocultural de seu país, o que culminou com a efervescência política que atravessa o Brasil.
Obra São João, 1969, Di Cavalcanti
lindoooooooo amei seu post dona val
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